Sobre o livro: 2020 / Se a metrópole ao seu redor já se transformou em um matagal impenetrável, se nas ruínas de áreas residenciais crescessem árvores gigantes, mais altas que os arranha-céus de Stalin, e as ruas habituais acabaram por estar à mercê de plantas estranhas e até de criaturas mais estranhas não é motivo para se tornar uma fera. Permaneça humano - e não importa se você tem uma carabina nas mãos ou uma mochila de comerciante viajante sobre os ombros. Numa mesa repleta de frascos de poções e elixires misteriosos - ou num laboratório universitário atrás de um microscópio. Porque com certeza haverá quem tente fazer de você um monstro, um mutante, pior que uma aranha gigante ou um dente de sabre que já provou carne humana. Mas haverá outros - aqueles que abrirão a porta e lhe darão um jantar farto sem pedir dinheiro; aqueles que farão curativos em seus ferimentos recebidos na batalha contra criaturas da floresta e pessoas que se tornaram piores do que qualquer criatura. E quando precisarem de ajuda em um assunto perigoso, eles virão atrás de você. Porque na floresta de Moscou existem valores muito simples. Faca. Amigo. Um frasco com água limpa. Um punhado de bolotas. E um pedaço de papel onde está marcado o caminho para a habitação mais próxima. E um pensamento muito simples: HÁ FLORESTA SUFICIENTE PARA TODOS.